“Esqueçam-se da empresa e pensa em você na empresa. Quem merece cuidados, quem deve crescer daqui por diante é o conjunto: você+empresa = nós. A empresa será o que vocês conseguirem ser´´ .
Pode-se afirmar que nos dias atuais as ferramentas de gestão organizacional consideram, quando do estabelecimento de processos de mudança organizacional, que o indivíduo merece tratamento especial. Afinal, toda e qualquer mudança trará reflexos profundos na capacidade produtiva das pessoas. Evidentemente, que os reflexos das mudanças apontam para sentimentos de incerteza, intranqüilidade, medos e frustrações, que acabam redundando em resistência natural a qualquer possibilidade de alteração, ou, em outros termos, ponto de conforto de cada pessoa, cada colaborador. Por conta disso, presume-se que o cuidado extremo com as pessoas da organização deve ser refletido no seu dia a dia, sem maiores surpresas, sem impactos, sem novidades. Isso é possível, no mundo real, mas infelizmente nem toda empresa segue.
Presume-se também que o potencial criativo, aliado ao capital intelectual dos indivíduos, constitui uma das grandes forças das empresas na busca por melhores oportunidades de mercado. Assim, torna-se bastante claro que as organizações dependem de seu corpo social, tornando-se necessário que elas desenvolvam ferramentas apropriadas para um modelo de gestão focado no poder para as pessoas. Embora, de certa forma elementar, tal afirmação nem sempre é considerada quando se pensa em programar de gestão participativa. A empresa necessita de indivíduos responsáveis por suas ações e decisões e devem estar comprometidos com os objetivos traçados. Um exemplo interessante de participação com comprometimento e responsabilização está relatado no livro “O poder da camisa branca” de Antonio Guerreiro Filho, com a frase: “Esqueçam-se da empresa. Quem merece cuidados, quem deve crescer daqui por diante são vocês. A empresa será o que vocês conseguirem ser”.
Deduz-se daí que não se deve esperar que os indivíduos desejem o empoderamento. Deve ser construído e compartilhado por meio da cooperação. Da mesma forma, a empresa não pode ter como objetivo pagar o entusiasmo de ação de seus funcionários com recompensa barata, pensando que se alguém está motivado, o resto vem por si só, ou ainda, pensar em mudança de postura dos empregados diante do trabalho, sem colocar em discussão as condições os conteúdos e objetivos do trabalho. O capital intelectual e o potencial criativo das pessoas devem ser aproveitados pela empresa, possibilitando essa condição, sem, contudo, abster-se da aplicação de regras e regulamentos; da definição de metas e objetivos e do conhecimento da missão. Ao contrário, empoderar é, sobretudo, entender a equipe como força e com poder para agir, mudar e transformar, ajudando os superiores no processo de gestão de sua própria organização.
Deduz-se daí que não se deve esperar que os indivíduos desejem o empoderamento. Deve ser construído e compartilhado por meio da cooperação. Da mesma forma, a empresa não pode ter como objetivo pagar o entusiasmo de ação de seus funcionários com recompensa barata, pensando que se alguém está motivado, o resto vem por si só, ou ainda, pensar em mudança de postura dos empregados diante do trabalho, sem colocar em discussão as condições os conteúdos e objetivos do trabalho. O capital intelectual e o potencial criativo das pessoas devem ser aproveitados pela empresa, possibilitando essa condição, sem, contudo, abster-se da aplicação de regras e regulamentos; da definição de metas e objetivos e do conhecimento da missão. Ao contrário, empoderar é, sobretudo, entender a equipe como força e com poder para agir, mudar e transformar, ajudando os superiores no processo de gestão de sua própria organização.
Bel. Adm Meire Joyce Souza Figueiredo CRA/BA 19083
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